Já ri até me faltar o ar, com uma dor atroz.
Já chorei até não ter lágrimas, nem voz.
Já parti o tacão do sapato, senti a magia da noite.
Cantei, saltei, pulei, subi, desci...Vivi!
Um dia acreditei que deixei de sonhar.
Comecei a divagar,que nem barco à deriva no mar.
Esqueci metas, ilusões, desvaires e sensações.
Deixei de confiar, de usar a imaginação.
Desiludi-me com a paixão, desacreditei o amor.
Para mim a vida deixou de ter razão.
Sem aviso prévio hoje acordei e relembrei...
A fantasia, o poder de sonhar, ter algo para acreditar.
Ao fechar os olhos esta simples alegria sem motivo,
Nos lábios um tolo sorriso sem explicação.
E a simplicidade de uma ténue sensação,
Simples certeza aliás: não deixei de sonhar, não.
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