10 de outubro de 2014

Queques de frango

A reutilização faz parte da cozinha cá de casa, os motivos são semelhantes ou os mesmos que em qualquer outra cozinha. 

Por um lado, já aconteceu  todos nós haver uma sobra de comida. Eu nunca gostei de pôr comida fora, apesar do meu "fora" ser para o gato ou o cão, então fui aprendendo a "reutilizar".

Por outro lado, quantas de nós já tentámos fazer empadas e não conseguimos fechá-las bem ou desistimos porque é bem mais complicado do que parece?

Ora aqui está uma boa ideia de substituição de empadas e reutilização de restos. Neste caso é frango mas pode-se variar e deixar a imaginação levar-nos a novas experiências de degustação! Um detalhe: a massa é muito semelhante, se não a mesma que, a da bola de carne.
Recheio para 12 queques: 
  • 1 cebola
  • 1 dente de alho
  • 100gr de bacon (Casa da Prisca)
  • 1 tomate maduro
  • 30ml de vinho
  • 200gr de frango
  • pimenta e sal q.b.
Massa para 12 queques:
  • 2,50dl de leite (Mimosa)
  • 250gr de farinha (Branca de Neve)
  • 0,5dl de azeite
  • 20gr de manteiga (Vaqueiro)
  • 2 ovos (médios)
  • 1 colh. de café de fermento (Royal)*
  • sal
Preparação do recheio:
Pique a cebola e o dente de alho. Corte o bacon em cubos. Coloque numa frigideira e leve a fogão médio, junto com o vinho e o tomate (eu coloco um pouco de Vaqueiro Liquida, para não correr o risco que pegar e queimar). Desfie o frango e acrescente-o ao preparado, tempere e deixe apurar. Retire do lume e passe na picadora/varinha mágica.

Preparação da massa:
Amoleça a manteiga e acrescente todos os ingredientes, batendo muito bem.

Coloque uma colher de sopa de massa em cada forma de queques**, coloque uma colher de sobremesa de recheio e cubra com outra colher de massa.

Leve ao forno a 180º, cerca de 20min.

* A Farinha Branca de Neve já tem fermento mas os queques exigem um pouco mais de fermento, caso contrário não crescem;
**No que toca às formas, cada uma tem a sua ciência:
  1. Formas de silicone - é só colocar a massa;
  2. Formas de metal/aluminio - necessitam de ser untadas com manteiga;
  3. Formas de papel - necessitam de ser untadas com manteiga.

Bolo mármore com groselha

 Já há algum tempo que prometi colocar aqui a receita mas deixei-a sempre esquecida, até agora.

Bolo Mármore de groselha: delicia de miúdos e graúdos! Porque os mais pequenos adoram cor e os maiores ficam sempre curiosos.

                                     
  • 4 ovos
  • 1 chávena e ½ de açúcar (Sidul)
  • 2 chávena e ½ de farinha (Branca de Neve)
  • 1 colh. (chá) de fermento
  • ½ chávena de leite (Mimosa)
  • ½ chávena de óleo (Fula)
  • 1 cálice de groselha
  • 5 colh. (sopa) de chocolate em pó (ou Nesquik)
Batem-se as claras em castelo e juntam-se os restantes ingredientes, um a um, excepto a groselha e o chocolate.

Divide-se a massa em duas partes iguais: numa acrescenta-se a groselha e na outra o chocolate - Eu costumo deixar uma parte com mais massa que a outra, de forma a que fique mais rosa do que achocolatado.

Unta-se a forma com vaqueiro liquida, vertendo primeiro o preparado de groselha e depois, em fio, o de chocolate. Leva-se ao forno a 180º, cerca de 40 min.

Servir apenas frio, este boa quando está quente enjoa - tal como qualquer bolo mármore.

Bom apetite!


5 de outubro de 2014

Tentar também resulta

Desde sempre que ouço muitos dizerem que não têm sorte, que nunca ganham nada. Mas quando vou aprofundar a afirmação, chego á conclusão que também nunca tentaram...Assim, deixo a sugestão: tentem!

Querem um exemplo?

A Pescanova está a dar 15.000€ em vales para Pescada, no mês passado tiveram um acção semelhante para barrinhas panadas.

Qual a dificuldade? Seguir o link, fazer o registo, colocar o dados e responder a questões: 9 questões certas = 1 vale de 3€

http://www.pescanova.pt/amigosacerteganhe/e9066bb94c87836046d3934fac16738e?20141005



                                 

12 de setembro de 2014

Na companhia do bacalhau

Há pratos muitos complicados que se tornam simples com pequenas alterações. É o caso do jantar de hoje: Bacalhau à Brás.

O "difícil" era ter de descascar, cortar em palitos e fritar batatas para uma dose de bacalhau suficiente para 4 pessoas. Como tornei isto fácil: batatas fritas Pála-Pála.
                                  
Para 4 pessoas:
  • 600gr de bacalhau desfiado (usei Postas Riberalves Demolhadas e desfiei)
  • 2 pacotes de 500gr de batatas fritas Pála-Pála
  • 2 cebolas médias
  • 8 ovos 
  • Salsa picada (directamente do meu jardim)
  • 1/2 cálice de Rum
Descongela-se o bacalhau e desfia-se. 
Em azeite, refogam-se as cebolas finamente picadas e o bacalhau. Quando estiver a dourar, junta-se o rum, para amaciar.

Retire do lume, acrescente as batatas e misture muito bem. Verta metade dos ovos batidos e misture de novo. Acrescente os restantes ovos e deixe apurar cerca de 5 minutos, tendo o cuidado de manter o lume baixo e mexer sempre.

Emprata-se e polvilha-se com a salsa. Sirva de imediato.

Notas:
- Não escaldo o bacalhau antes de desfiar porque assim não deixa as mãos todas peganhentas;
- O rum é uma opção, podendo não se colocar;
- Não coloco pimenta e alho porque por aqui há estômagos sensíveis;
- As batatas fritas têm sal suficiente para temperar, daí ser necessário misturar bem e não haver necessidade de pôr mais sal (ou então corre-se o risco de ser uma "salgadura de bacalhau");
- A salsa pode ser colocada ainda no tacho, após desligar o fogo mas por aqui nem todos comem salsa...logo, é cada um a seu gosto;
- Azeitonas...coisa cara e dispensável, come-se bem sem azeitonas e por aqui ninguém lhes sente a falta.

Bom apetite!!


9 de setembro de 2014

Saem caracoletas para o jantar

Português que se preze não dispensa os seus caracóis e a sua mini a acompanhar.

Cá em casa, vamos um passinho à frente..mas é no que toca às caracoletas! Sim, é que ninguém aprecia essas ditas só cozidas com sal e oregãos... a la tradicional, então fizemos uma adaptação e o resultado está à vista:

Simples e aconselhável, até para quem não aprecia os amigos babosos!
Não sei medidas, que as "lesmas" são as que se apanham e não as peso, por isso é a olho!
  • Caracoletas q.b.
  • Vaqueiro liquida
  • Chouriça Casa da Prisca finamente fatiada (da tradicional)
  • Presunto Nobre finamente fatiado
  • Vinho tinto (ou 1 cálice de whisky)
  • Cogumelos
  • Arroz
Para quem não sabe cozer caracoletas:
Colocar as caracoletas num alguidar com água fria, de forma a que saiam da casca e libertem areias e palhinhas que tenham agarradas. Este passo é essencial no caso de já terem apanhado as caracoletas dias antes de as arranjarem. Repetir este processo por 2/3 passagens por água limpa, sendo que convém encher o alguidar com água nas outras passagens.
Tirá-las directamente para a panela e cobri-las com água, colocando o testo na panela. Deixar ficar uns 10min, para que possam esticar a lesma de novo. Levar ao lume e deixar cozer.

MUITO IMPORTANTE: não levantem o testo da panela...é doloroso ver o que se passa lá dentro...

Retirar do lume, escorrer o caldo e pôr as caracoletas num alguidar, de preferência num sitio fresco. Cerca de meia hora depois, já arrefeceram. Está na hora de as tirar da casca.
Depois de tiradas da casca, esfregar com sal grosso, de forma a tirar as ranhocas todas. Passar por 2 águas limpas, para tirar excesso de sal. A partir daqui tem 2 opções: congelar para cozinhar depois ou passar à próxima etapa.

Prepação do prato:
Picar uma cebola finamente. Juntar a Vaqueiro liquida, um copo de vinho, um copo de água, a chouriça e o presunto. Deixar apurar, sem colocar sal. Acrescentar os cogumelos quando já estiver com a cozedura completa.

Por norma não há necessidade de pôr sal: como as caracoletas foram esfregadas em sal grosso, têm sal suficiente. Um toque de picante cai muito bem.

Sirva acompanhado de arroz branco e bom apetite!

5 de setembro de 2014

Pão Recheado

Quem conhece este grande inimigo das dietas e imenso amigo do paladar?


Para mim é uma perdição! E muito fácil de fazer! Em 15/20 minutos faz-se o recheio do pão e o forno aquece, com mais 20 minutos de forno está o pão na mesa!
  • 1 pão caseiro alto (não deve ser muito cozido)
  • 1 Frasco de maionese Calvé
  • 1 copo de leite
  • Bacon Casa da Prisca q.b.
  • Fiambre Sicasal q.b.
  • Queijo Primor q.b.
Abre-se uma tampa no topo do pão, que deve ser pequena e tira-se todo o miolo ao pão. Coloca-se a carcaça do pão num tabuleiro/pirex, com papel de alumínio cortado de forma a dar para fechar sobre o pão.
Num tacho coloca-se o miolo do pão, já esfarelado. Junta-se a maionese, o bacon/fiambre em cubos, a cebola picada, o queijo ralado/em pedaços, 1 copo de leite e leva-se ao fogão até derreter o queijo. Deve-se mexer sempre para não pegar ao tacho.
Tira-se do fogão, põe-se dentro do pão, coloca-se a tampa que se cortou no início, fecha-se o papel de alumínio e vai ao forno 175º) por uns 20minutos.

Dicas para quem não gosta de perder tempo na cozinha:
- A cebola pode ser passada no ralador ou na picadora, é mais rápido que estar a picá-la
- Se o fiambre for fatiado é só tirar da embalagem, pôr sobre a tábua de cozinha e cortar
- Se o fiambre for fatiado e estiver congelado é facílimo de cortar, tal como expliquei acima (e assim está sempre a jeito)
- Se o queijo for fatiado/estiver congelado é tal e qual como o fiambre (de qualquer forma ele vai derreter...lol)
- Este bacon foi comprado, cortado em cubos e congelado: está sempre a jeito para uma refeição rápida
- Convém que o pão não seja muito cozido, pois como vai ao forno fica muito rijo
- Dá para fazer com pão do dia anterior
- A maionese magra diminui o peso de consciência pela lambarice
- Se sobrar recheio: ótimo para uma salada fria!

6 de junho de 2014

Consciência do ser

Cintila lá no alto,
Dança com o vento
E no devido momento,
Cai - para meu tormento!

Murmura lá no fundo,
Palavras estranhas...
Longas...incompreensíveis...
Penetra-me as entranhas.

Balança lá ao longe,
Na distância treme
E se desvanece...
Engano puro, logo aparece!

5 de junho de 2014

Pescanova e o Verão

A sua melhor receita de Verão com a Pescanova é o mote do nova passtempo da Pescanova e os prémios! São qualquer coisa de não deixar fugir!


E foi graças a este passatempo que eu decidi que estava na hora de fazer um video e aprender a editar video. Sinto-me feliz por ter conseguido, por muito simples que seja.

Quanto à receita, podem deixar as vossas opiniões. Por enquanto está no  Youtube

31 de maio de 2014

Pão-de-ló (uma receita para todos)

Hoje quando fui às compras, estava uma menina a dizer á outra...

"Ai, tenho de comprar uma Bimby...vou casar em Agosto e nunca fiz comida". 

Ok! Eu fiquei D-O-E-N-T-E!!

Mas amei a resposta que a amiga lhe deu: "Então e até Agosto não aprendes porquê?"

Bem, depois do choque fiquei a moer e decidi pôr aqui uma receita, até para quem não sabe fazer bolos. É do mais simples e não há quem não goste deste bolo: o Pão de Ló!
  • 9 ovos
  • 350gr de açucar Sidul
  • 300gr de farinha Branca de Neve
  • Vaqueiro liquida, para untar a forma
Liga-se o forno a 180º e unta-se a forma com manteiga (para quem não sabe untar a forma: pincel e Vaqueiro Liquida e está no ponto).

Batem-se as claras em castelo*, acrescenta-se o açúcar. Bate-se bem e juntam-se as gemas. Depois acrescenta-se a farinha aos poucos e bate-se até a massa fazer bolhas de ar.

Coloca-se na forma e deixa-se cozer 30 minutos.

*Para quem não consegue separar a gema da clara existem separadores de gemas (por ex. na Tupperware) ou então vejam ideias aqui:

28 de maio de 2014

Delicias para gulosos!

A Vaqueiro lançou o passatempo "Faça mais um bolo com Vaqueiro" e eu como boa gulosa que sou, não resisti a ir dar uso ao forno!

Aqui fica a foto da minha Delicia de chocolate.
Para terem a receita basta clicar: Delicia de chocolate (ou ver abaixo) e podem sempre deixar o vosso voto que eu agradeço!

Como fazer esta delicia!
Para a massa:
  • 6 ovos
  • 280 gr de açúcar Sidul
  • 60 gr de Vaqueiro Liquida
  • 0.5 dl de leite morno (Mimosa)
  • 100 gr de chocolate em tablete Pantagruel
  • 300 gr de farinha Branca de Neve
Para o recheio:
  • 2 dl de natas Mimosa
  • 20 gr de açúcar Sidul
Para a cobertura:
  • 300 ge de chocolate em tablete (Pantagruel)
  • 1 dl de natas Mimosa
  • 2 colh (sopa) de Vaqueiro Liquida
Decoração:
  • Chocolate em pó/granulado Dia
  • Açúcar em pó Sidul
  • Morangos e Framboesas

Ligue o formo a 180º. Com ajuda de um pincel, unte uma forma redonda com Vaqueiro liquida.
Bata as gemas com o açúcar, adicione a vaqueiro liquida e o leite morno. Derreta o chocolate em banho-maria e junte-o ao preparado anterior. Envolva, alternadamente, a farinha e as claras em castelo. 
Verta a massa para a forma e leve a cozer 30 min. Desenforme o bolo morno e deixe-o arrefecer. Corte-o em 2 ou 3 camadas (consoante a altura de cozedura) e reserve. 

Recheio:
Bata as natas até ficarem bem firmes e junte-lhes o açúcar. Barre as camadas de bolo com as natas, componha o bolo e guarde no frigorífico 20min.

Cobertura e decoração:
Num tacho, junte o chocolate, as natas e a manteiga. Leve ao lume em banho-maria, mexendo ocasionalmente. Retire do calor, deixe arrefecer até ficar morno e verta sobre o bolo.
Reserve 10 a 15min, quando solidificar polvilhe com o chocolate granulado e o açúcar em pó e decore com as frutas.

Tirar alcatrão do carro - em casa e em conta


A quem nunca aconteceu passar junto a obras na estranha e andarem a aplicar alcatrão? pois...e fica o carro cheio de salpicos. E se for uma estrada acabada de alcatroar? Ai, pesadelo!

Mas na verdade até que é bem fácil tirar nódoas/salpicos de alcatrão do carro!

Há 2 formas básicas de o fazer mas cada uma engloba alguns cuidados.


1) Lavar com petróleo, não danifica a pintura mas muita atenção porque danifica as borrachas!

  • Primeiro lavar o carro e deixar secar, depois humedecer um pano de flanela com petróleo
  • Passar o pano suavemente nas zonas onde há alcatrão, até retirar todo o alcatrão
  • Por norma o alcatrão sai logo na primeira passagem do pano :)
  • Depois convem lavar o carro com detergente para remover a gordura e o cheiro do petróleo (que é horrivel!)
2) Lavar com acetona diluída em água, atenção que acetona directa não se pode porque estraga pintura!
  • Num frasco de vaporizador (limpa vidros, por ex) 10 gotas de acetona e encher com água
  • Vaporizar o carro e passar um pano húmido de imediato
  • Se não funcionar...acrescentar mais umas gotas de acetona. 
Se for para prevenir: quando lavar o carro, colocar num balde o champô normal, água e um bocadinho de petróleo.

2 de maio de 2014

Desabafo

A insensibilidade e a falta de capacidade de raciocínio são duas coisas que têm o condão de me atormentar...a paciência!

Vejamos. A titulo frequente ouço a pergunta "Quando é que emagreces? E fazer uma dieta, não?".

Ora, eu nunca me conheci magra ou de fina estrutura. Quando emagreço um pouco mais, mal me aguento de pé e odeio-me porque nessa fase os meus olhos me mostram um corpo desproporcional.

Sim, é verdade que ir às compras consegue ser uma tormenta porque não encaixo em quase nada: ou não existe o meu tamanho, ou o tamanho é demasiado grande. Logo, tanto me sinto gorda, como magra, como simplesmente "desencaixada" da realidade das marcas.

Também não nego que a nível profissional já fui posta de parte e já levei com "portas na cara" porque "tem um percurso profissional muito bom mas... (e não se segue nada para além de um olhar de alto a baixo)" ou "lamento mas não temos o seu tamanho de farda".

Admito que gostava de ser mais magra - mas não com a estrutura corporal que tenho. Por isso, e como não vou andar a laminar ossos, vou continuar como sou!


Se eu aceito isto, se eu tenho de viver 24 horas por dia com a minha presença - em todas as suas especificações e dimensões - porque é que isto incomoda tanto os outros? Será que só olham para mim e se esquecem de se ver ao espelho? Ou simplesmente não têm mais que fazer que achar que me põem abaixo com perguntas destas?

Tenho a dizer que já passou o tempo em que ser "mais cheia" me tirava o sono ou me incomodava realmente. Podem continuar com essas perguntas, não me afecta - na realidade, uma borbulha afecta-me muito mais. Por isso, continuem a perguntar, mas não estranhem se não gostarem da resposta - sou como sou e isso não é discutível.                                                                                    
                                                                                             

29 de abril de 2014

Veludo

Vai pé ante pé,      
A saltitar, vai seu coração .
Seus pés de veludo
Mal tocam as tábuas do chão.

Vai sorrateiro
Segue inseguro, curioso.
Não resiste, não é capaz.
Mas vai, sempre temeroso.

De nariz audaz,
Quase no chão enfiado,
Vê a sombra na luz
Lá está o tão ansiado!

Bela hora o ouviu,
No silêncio da lua:
"Que belo jantar" murmura,
O gato enquanto se empanturra.


25 de abril de 2014

Palácio




Vai a noite longa, está o horizonte escuro.
Silêncio e mais silêncio, aqui parece que nada perdura.
Neste céu não há estrelas, há anos que deixaram de brilhar.
Neste chão não há alimento, aqui nada há para alimentar.

Retiro-me para a velha casa, numa ténue esperança de ouvir,
Nem que seja uma coruja a piar, um morcego a esvoaçar.
Nada...apenas um nada...que nada tem.

E nesta certeza fecho a porta do meu palácio mais uma vez.
Desiludida com com este abandono e esta minha insensatez,
Desta ânsia de acreditar no renascer da terra de ninguém.

23 de abril de 2014

Magnum de Sonho

Num conto encontrado, dentro de um livro perdido, jaz o sonho encantado de um menino adormecido:

"Trinquei, fechei os olhos e vi as estradas feitas de cristais entrelaçados, que ao castelo de chocolate guiam.
Os coches de cavalos brancos alados, a levar as bilhas com o leite a saltitar.
Os cavaleiros empoeirados, com os sacos de cacau nas carruagens atrelados.
As amêndoas douradas a brilhar na velhinha caixa, pelo tempo amarelada.
E a fonte mágica de onde o doce caramelo sai de corrida, a cintilar.
É um mundo perfeito, de onde saem sonhos com sabor!".

Na capa do velhinho livro, por debaixo do pó pode-se descobrir: "Momentos Magnum".

Neste conto, o que conta são as sensações, as cores, os sorrisos e alegrias.
Não há tristeza e lágrimas, é que nem a "Portuguesa Saudade" cá está!
Aqui encontro sentimentos que não tenho palavras para escrever e emoções que as palavras não sabem traduzir. Encontro o mundo de um menino, hoje o mundo de um crescido, o mundo de todos nós: o mundo que há 25 anos a Magnum veio melhorar.





"Leva-me no teu sonho, deixa-me fechar os olhos, enquanto me estou a deliciar, deixa-me levantar asas e voar..."

Momentos Magnum









12 de abril de 2014

Ser

Sinto que nada sinto,
Que neste mundo tão pleno, apenas um nada sou.
Sinto que não sinto,
Que sou uma caixa vazia, ao sabor da tormenta e do vento.
Sinto que nada sou,
Que as memórias são empoeiradas histórias, que o coração parou.

Sinto que nada sinto,
Que não passo de uma velha alma a vaguear pelo tempo.
Sinto que não sinto,
Que sem razão tudo se desvanece, se perde, desaparece.
Sinto que nada sou,
Que tudo mudou, do que me lembro nada restou.


11 de abril de 2014

25 anos de Magnum



A Magnum está a celebrar mais um aniversário. Já é uma "jovem marca" a caminho dos 25 anos. Um pouquinho mais e era da minha idade!

São 25 anos de Magnum mas não para mim. Afinal até aos 10 anos eu só tinha direito aos  habituais gelados de leite. E o que suspirava por aqueles que tinham chocolate! Mas de nada me valia. Com sorte alguém me deixava dar uma trinca...

Felizmente sempre que ía a casa do meu padrinho ele tinha Magnum Mini e, chegada a data em que os pais autorizavam comer chocolate, ele fazia o gostinho a todos os meninos. Era uma perdição...e continua a ser! Mas...se um Magnum sabe a pouco, o que dizer então de um Magnum mini? Mesmo assim, para minha alegria começaram a haver Magnum em casa.

Aos 14 anos eu e uma amiga ganhamos ritual: todas as terças à tarde tínhamos hora marcada, no banco mais solarengo da escola, para nos deliciarmos com o nosso Magnum Double Caramelo. Se estivesse muito calor íamos para outra tentação: o Magnum de Amêndoa. O que é certo é que andávamos uma semana inteira a juntar os trocos e depois metíamos vicio a quem estava dentro da sala de aula.

Já lá vão uns anos mas o gosto perdura. Não há hora para o meu Magnum e só mesmo as versões com menta é que não me convenceram. Ficam as memórias solarengas com Magnum e criam-se novas memórias - a ver se ninguém me dá uma trinca no meu Magnum

Ah! E não posso deixar esquecido uma ideia tão preciosa como esta: o Magnum Hot, que é simplesmente genial e perfeito para uma noitinha á lareira cá de casa ou na rua à volta de uma fogueira com os amigos. O puro vicio para o Inverno, é um pecado sem descrição possível!

Ora com tudo isto e ainda descubro que a Magnum anda à procura de uma Woman? Poderia lá eu deixar  passar a oportunidade de homenagear e divulgar a marca que mais associo ao meu bright side of life?

(Curiosa? Espreita em http://magnumwoman.com/)